sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Msg de há três dias no Netlog...

...que retirei de lá e ponho aqui. E continuarei, se o futuro ainda existe como tempo (gramáticas...)

  • Cá se be logo e sem falta

    Agora é 6ª, week-end, mas tenho de me reportar a um dia, chamado ontem, a partir de hoje.

    Ora vamos lá então reportar...reportar...mais um esforço, que isto de convocar os ontens no meio da salganhada de quase 61 anos disto sem ter ainda despassarado de vez é obra. Obrigado por tão sensível auto elogio. Bem Haja. Auguri! Auguri!

    É italiano felliniano, mais precisamente da Julieta dos Espíritos. Isto é só retro. Quer dizer Parabéns, que por sua vez quer dizer Mais que bens. Mas pronto: é reportar, é reportar. Ora portanto, "ontem", ...

    Talvez ir pela máscara anti-vírus. Que é uma coisa que eu desejo ter e bem sofisticada. Para evidentemente poder andar à vontade, por entre os vírus que por aí abundam, no meio do trânsito, nos transportes, nos estádios, nos comícios. É a máscara ou o Bicho. Inho-inho, bem à portuguesa, tudo inhinho. Sem esquecer que o inho às vezes fala com um vozeireizão que nem te digo nada. É por causa disso que aquela alforreca que usa uma membrana para andar à vela pelos oceanos foi chamada por holandeses e afins, piratas e flibusteiros, caravela portuguesa. Aparentemente inofensiva mas tremenda quando emitia tentáculos venenosos e à distância.

    Mais reportagem? Uma mascarizinha, é o que é. E de tirar e pôr. Aliás é o que está mais na moda, especialmente na versão au naturel, para dar no telejornal ou no retrato de jornal, formato tanto maior quanto não há nada para dizer e o que é preciso é guito.

  • Belogo e agora

    No dia seguinte, por sinal ontem, quarta, dia de mercúrio para os romanos (e espanhóis, e franceses e etc.) mas não para muitos outros, também se deve ter passado muita coisa própria para ser apontada, mas não dei por nada. Será do vírus?

    Gripe A. A de anarquia que promete gerar, sem dúvida. Aí está a terminologia certinha em ponto. Lá que há A há, reitero veemente. E A de Agora. Gripe A A. Se conseguir mais um Azinho, dá uma estrondosa gargalhada A A A!

    Os Pasteurs de agora andam às aranhas, provavelmente mais a pensar que são eles a poder apanhar com um A nas ventas e mais as famílias deles, se mexem muito no "bicho" A. Com pinças, e lá terão de mostrar trabalho, atér porque os mamões do cacau, porque epidemias e doenças são sempre uma mina para quem vive de cacaus, vão apertar com os Pasteurs.

    Mas o que é mais novo nisto é o papel da dita comunicação social. Claro que a primeira ideia é conter o pânico. Todos estão em uníssono, ensurdecedoramente a conter o PÂNICO...O problema é que a única maneira eficaz era o Silêncio, mas a Comunicação Social está desencabrestada, desenbolada, automática, instantânea e imparável. E ai dos "forcados" que a sós ou em grupo se vá pôr na frente da máquina dos media...Que mexe com os cacaus e tudo o mais. Aqui é que o vírus A, tem a anarquia garantida, a instalar-se. Independentemente de casos, fatalidades, dnas, rnas, aí vai vencer galopante porque a máquina tem que dar notícias e, já se sabe, todas as notícias são más notícias. Péssimas e a piorar a cada dia que passa.

  • Belogo já já

    Dia Hoje, 12/8/2009

    Ontem, é que foi o dia das bandeiras: a monarquia subiu ao mastro na CML, descendo a bandeira dos corvos. Ajaezada triangularmente a branco e negro. Nos diários, claro. Ou a nacional, tão conhecida por andar a desbotar nas janelas em sinal de auto-estima nacional bolística galáctica...Não sei.

    Em casa, à tarde, o filme que mais usa as bandeiras e bandeirolas, e cheias de vento, e a espadanar em alta velocidade, enfiada nas costas das protecções dos cavaleiros: A Sombra do Guerreiro, de Kurosawa.

    E que quer isto dizer? Um dia embadeirado, abandeirado? A dar a dar...talvez sim, dará. Bando, banda. Bandos à banda. Bandas e bandas. Coretos e jazz. Agora festivais, coretos de tubos de aço desmontáveis, tires de som, cablagens, altos berros pela vizinhança fora.

    "A palavra bandeira é originária do gótico "bandvja" e do latim "bandaria". Os sinônimos para essa palavra são: auriflama, balsa, bandeirola, emblema, estandarte, flâmula, galhardete, gonfalão, guião, insígnia, lábaro, pálio, pavilhão, pendão".

    Portanto, lá vou de porta-bandeiras, inflamado, galhardo. E que o Blog seja um pavilhão, em toda a acepção da palavra.

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